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Uma festa para todos
Festa Junina do Liceu Pasteur reúne alunos, professores, familiares e ex-alunos e é ótima oportunidade para integração de todas as gerações.
Quem esteve presente na festa junina do Liceu Pasteur, em 18 de junho último, pode acompanhar de perto o sucesso do evento que se tornou tradição na Instituição. A dedicação de professores e alunos pode ser notada nas entusiasmadas danças protagonizadas pelos estudantes, desde o Jardim I até o Ensino Médio, e na organização das barracas de comidinhas típicas, bebidas e brincadeiras. No dia em que o sol também se fez presente – e ajudou a dar mais brilho à festa –, o Liceu Pasteur foi destino de centenas de visitantes entre familiares e ex-alunos.
Prof. Rosana Almeida |
A movimentação começou por volta do meio-dia e o agito só parou depois das 18h30. A satisfação de dever cumprido estava estampada no rosto de toda a equipe de professores e direção que se dedicou por cerca de um mês e meio para cuidar de cada detalhe. Foi o caso da professora de matemática e ciências, Rosana Almeida. Ela está no Liceu Pasteur há 23 anos e é uma das que mais incentivam este tipo de evento dentro da escola. Para Rosana Almeida, não há dúvida de que abrir as portas do Liceu como acontece na festa junina é um dos passos mais importantes da Instituição no caminho da integração entre família, alunos e professores. Também acredita que é uma maneira atrativa de manter relação com aqueles que já estudaram no Liceu. “Não são poucos os ex-alunos que voltam à escola para a festa junina. É um dos eventos mais emblemáticos neste sentido. A alegria é imensa em poder reencontrá-los e saber como tocaram a vida depois de formados. Sem esquecer do esforço dos profissionais envolvidos na organização para que nada estrague um grande dia como este”, revela Rosana Almeida, que era o exemplo da disposição de professores. Ela estava no comando da equipe da barraca do churrasco e por ali ninguém ficava sem seu espetinho preferido. |
A percepção de que a festa junina é mesmo catalisadora da integração familiar foi vista por todos os cantos do colégio. Pais, tios e avós acompanhavam cada movimento dos alunos, devidamente trajados de caipiras, para tirar uma foto ou filmar as coreografias apresentadas no campo de futebol e que foram ensaiadas desde o início de maio. Era o caso de Maria Fernanda Righetti, do terceiro ano do Ensino Fundamental. Ansiosa para sua dança ao lado do pai Marco Aurélio Righetti e da mãe Renata de Carvalho, ela aproveitava a espera para saborear delícias como o cachorro-quente, a pizza e os docinhos juninos. Para Marco Aurélio e Renata de Carvalho, a festa junina é a melhor maneira de reforçar conceitos familiares e valores culturais. “Todos os anos fazemos questão de reunir a família para vir acompanhar a Maria Fernanda”, sublinha o orgulhoso casal, que também não escondia certa ansiedade para ver o que Maria Fernanda havia ensaiado com seus colegas de turma. | Marco Aurélio Righetti e família |
Déborah Ascenção e Thais Bazzo |
Boas histórias – Dar um giro pela festa junina serve ainda como um convite para ouvir boas histórias de quem já passou pela Instituição. Numa rodinha de amigos entre 25 e 30 anos, o que não faltavam eram recordações e saudosismo. Déborah Ascenção e Thais Bazzo se formaram em 2001 e contam que viveram ótimas experiências no Liceu. Déborah se tornou atriz e Thais virou chefe de confeitaria. Ressaltam que aproveitam oportunidades como estas para voltar ao colégio e dar um abraço em seus antigos professores. “Chegamos a perceber que quando estamos com outros colegas que não são do Liceu eles comentam que somos muito educadas. Isto é a prova da boa formação que recebemos por aqui”, ressalta a dupla de ex-alunas. |
Déborah Ascenção, aliás, não deixa escapar a oportunidade para contar a história de sua irmã, Ana Carolina, e do noivo Fernando Berti. Os dois também são ex-alunos do Liceu e formandos da turma de 1999. Ainda no colégio, eram apenas bons amigos. Depois de formados, continuaram a se encontrar em eventos para ex-alunos. Em um desses encontros começaram a namorar. Os dois, que também fazem questão de marcar presença nos eventos abertos do Liceu, contam que está tudo pronto para o casamento em 2012. “A nossa turma ficou surpresa e aqui no Liceu foi um ti-ti-ti geral”, brinca Ana Carolina, que, ao pesquisar arquivos pessoais para montar alguns vídeos e materiais para o casamento, encontrou fotos dela e de Fernando Berti em atividades do Liceu ainda pequenininhos. “Quem poderia imaginar que a gente se casaria”, reflete. | Ana Carolina Ascenção e Fernando Berti |
Hallison Luiz Pontes e família |
De pai pra filho – Hallison Luiz Pontes está com 35 anos e é Oficial da Polícia Militar. Ao lado da esposa, Mônica Pontes, acompanhou os dois filhos, Victor Luiz Pontes, de oito anos, e Felipe Pontes, de quatro anos, pelas barracas da pescaria, joken-po (do japonês Jan-Ken-Po) e boca do palhaço, algo comum a todos os pais que estiveram pela festa com seus filhos. Mas Victor e Felipe são atuais alunos do Liceu Pasteur por causa de Hallison, que é ex-aluno da turma de 1993. Ele conta que não titubeou na escolha da Instituição para os filhos. “Sempre tive certeza de que o Liceu era uma escola disciplinadora e que dá trato individualizado ao aluno. Já era assim na minha época e agora é ainda mais. O ensino do Francês também pesa muito a favor dos estudantes que saem do Liceu e vão lutar pelo seu espaço no mercado de trabalho”, explica. |
Ainda na mesma linha de o Liceu estar no DNA da família, é o caso de Roger Rocha Moreira. Ele é o famoso vocalista do grupo Ultraje à Rigor e foi ex-aluno do Liceu Pasteur. Esteve na festa junina para acompanhar a sobrinha Julia Rocha Cunha Moreira e conta que se formou em 71. A sobrinha, hoje com 10 anos, é a caçula da turma que passou pelo Liceu. Lá estudaram Roger e seus dois irmãos. “Aqui fiz grandes amigos que tenho contato até hoje e ver a minha sobrinha no mesmo colégio que eu estudei é algo de valor inestimável”, considera o músico. | Roger Rocha Moreira |
Muitas histórias poderiam ser contadas por quem passou por mais uma festa junina do Liceu. Mas seria impossível descrever todas elas. O importante é notar como a Instituição é querida por seus alunos, respeitada por pais e está guardada em lugar bastante especial por aqueles que já frequentaram suas salas de aulas.
A pescaria foi uma das barracas mais movimentadas da festa |
A quadrilha sempre está presente nas festas juninas |
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