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Do Pasteur à ESPM
Ex-alunas do Liceu Pasteur são exemplos de como a escola é importante no desenvolvimento de talentos e na formação de cidadãos responsáveis
Gabriella Saad Nemer e Mariana Mack Detlinger de Figueiredo são duas ex-alunas do Liceu Pasteur que guardam algumas coincidências interessantes ao longo da vida escolar. Começaram as jornadas acadêmicas no Liceu e seguiram na Instituição até o final do ensino médio. Também passaram a frequentar a mesma faculdade: a ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Gabriella Nemer, com 18 anos, está no primeiro ano de Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, e Mariana Figueiredo, com 20 anos, está no último ciclo do curso de Relações Internacionais com ênfase em Marketing e Negócios. O mais interessante é que, apesar de terem passado pelo Liceu Pasteur em épocas distintas, elas transmitem as mesmas impressões a respeito da importância da Instituição na formação intelectual e pessoal. Além disso, são exemplos reais de como a escola é capaz de influenciar no desenvolvimento de talentos e da personalidade, quando há preocupação em oferecer mais do que o que está transcrito nos livros didáticos. |
Assim que questionada sobre a influência do Liceu na sua vida, Mariana Figueiredo é emblemática. “É uma escola ímpar em relação à formação do caráter. Sem demagogia, é mesmo uma família. Lá tive acesso a informações que vão além dos livros para entender os valores da sociedade e conceitos como ética. Sem falar nas amizades que fiz e, certamente, levarei para toda a vida”, sublinha a aluna. Mariana, aliás, é um caso a parte na relação pessoal com o Liceu. Ela mora a poucos metros da escola e sempre relembra dos momentos que passou por lá. “A proximidade com o Liceu fez com que, mesmo depois da minha saída, eu tivesse contato contínuo com as atividades, como a festa junina e encontros de ex-alunos”, revela. |
Gabriella Nemer também não deixa de ressaltar alguns pontos que fizeram com que ela tivesse maior segurança nos passos que teria de dar após finalizar o Ensino Médio. “Hoje percebo como foi importante a orientação dos professores para as decisões que tomei, como a escolha da profissão que seguiria. E algumas atividades oferecidas pelo Liceu ajudam a aflorar talentos e enriquecem nossa cultura. Um exemplo é o curso de culinária francesa. Não conheço outra escola que possibilita isto de forma tão diferenciada. E faz diferença significante para desenvolver outras habilidades”, acredita.
As coincidências das marcas deixadas pelo Liceu não ficam apenas nas palavras da dupla de ex-alunas. Gabriella e Mariana aproveitaram o ambiente da Instituição para aprimorar talentos. O esporte, por exemplo, foi fundamental para que elas conseguissem encontrar válvula de escape em momentos de tensão e também foi ferramenta de socialização assim que colocaram o pé na universidade. Gabriella joga vôlei e lembra que foi no Liceu que começou a sentir gosto pela modalidade. “Quando fui para a ESPM consegui fazer amizades de forma bastante tranquila ao fazer parte do time de vôlei”, relembra. Para Mariana, a história é bastante semelhante. Ela também começou a jogar handebol no Liceu e na ESPM é uma das integrantes da equipe. “Apesar de ter ido mais para o lado do handebol, eu sempre pratiquei todos os esportes mesmo que eu não soubesse. E o Liceu dá importância para todas as modalidades”, considera.
No caso da Gabriella Nemer, o Liceu ajudou ainda a lapidar outro grande talento: o musical. Ela deu os primeiros passos no coral da Instituição. Ao ver o violão na sala de música do Liceu, fica evidente que ela tem intimidade com o ambiente e é fera quando toca. “Não fosse o estímulo dado no Liceu, eu talvez não tivesse percebido este dom, que hoje é algo que considero parte da minha personalidade”, garante.
Vestibular e mercado – Quando questionadas sobre os preparativos para o vestibular e a base de aprendizado, que garante qualificação para o mercado de trabalho, as ex-alunas voltam a concordar que o Liceu fez toda a diferença. Gabriella Nemer ainda no primeiro ano da universidade tem fresca na memória o período pré-vestibular. “Dentro da escola contei com orientação fantástica dos professores. Inclusive, estava decidida a fazer outro curso. Mas nas conversas que tive com a professora Gláucia, que era minha mentora, percebi que devia ir para outro caminho. Deu muito certo e sou grata por isto”, revela Gabriella Nemer, que chegou a fazer cursinho paralelamente ao segundo semestre do 3º ano do Ensino Médio. “Eu percebi que talvez nem precisasse ter feito o cursinho. O aluno deve fazer uma avaliação se realmente é necessário. O cursinho foca muito na resolução de provas. O Liceu vai além ao auxiliar o aluno na absorção do conhecimento de cada disciplina sem ser algo decorado e talvez o tempo em sala de aula no cursinho não some de forma significativa no vestibular”, conta.
Para Mariana Figueiredo, que está no último ano da universidade, as percepções são mais claras na questão pessoal de panorama positivo para o mercado de trabalho. Ela atua em importante multinacional de consultoria e auditoria como efetiva, mesmo sem ter terminado o curso. Ela afirma que ter tido contato com línguas estrangeiras como o inglês, espanhol e, principalmente, o francês fez ela ter um currículo atrativo para a profissão que escolheu. “Nem eu tinha a noção que ao decidir por relação internacionais, eu teria uma vantagem competitiva por ter tido uma vida escolar em Instituição que preza pelo ensino de idiomas. E ter aprendido o francês foi ainda melhor, já que outras instituições também contam com forte ensino em inglês e espanhol”, conclui. |
Tanto Gabriella como Mariana são apenas dois exemplos de estudantes que passaram pelo Liceu Pasteur, mas mostram que as coincidências são, na verdade, consequência do suporte qualificado da Instituição educacional. Mais que isso: da filosofia do Liceu de que a escola deve ser incubadora de cidadãos mais conscientes e prontos para enfrentar qualquer desafio no terreno profissional.