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5º Torneio Pedro Kassab
5º Torneio Pedro Kassab, que integra o circuito paulista de Rugby para categorias de base, recebe cerca de 430 jogadores, 13 agremiações e é exemplo de como esse esporte é admirado cada vez mais pelos brasileiros.
O Rugby registra um número cada vez maior de admiradores no Brasil. E, nesse cenário de crescimento de espectadores e praticantes, o Liceu Pasteur é, sem dúvida, uma das engrenagens mais importantes no apoio à modalidade no País. A Instituição tem o Rugby em seu DNA, pois o esporte é culturalmente um dos mais praticados em solo francês. E a escola, como não poderia ser diferente, sempre estimulou a modalidade entre seus alunos. O envolvimento de quem está, e esteve, na direção do Liceu Pasteur com o Rugby pode ser notado ao longo da historia desse esporte no Brasil. O Dr. Pedro Kassab, ex-diretor da Instituição, foi um dos personagens da fundação de um dos clubes mais tradicionais da modalidade no Brasil, com sede em São Paulo. Junto com outros incentivadores do esporte, ele participou da estruturação do PAC (Pasteur Athétique Club), em 1981. Foi assim que o Liceu também sempre colocou sua estrutura à disposição para a prática desta modalidade.
A prova desse envolvimento e da importância do Dr. Pedro Kassab para o PAC, e para o esporte, foi vista no último domingo, 20/10, no próprio colégio. Nesse dia, aconteceu o 5º Torneio Pedro Kassab, que é uma das etapas do circuito paulista de Rugby. O colégio oferece parte de sua área externa e o campo para a realização dos jogos e atividades de lazer ao longo de todo o dia. De forma resumida, o circuito paulista reúne uma série de festivais de Rugby pelo Estado de São Paulo para categorias de base, com jogadores que vão dos sete até os catorze anos. Em cada etapa, uma das agremiações é responsável pela organização do evento, no qual são realizados jogos amistosos para integração de quem joga e de quem está no comando dos clubes.
O 5º Torneio Pedro Kassab deu o tom do que está acontecendo com o Rugby entre as crianças e jovens. Foi registrada a presença de cerca de 430 jogadores de 13 agremiações. São meninos e meninas que começam a se envolver com a modalidade e formam a base para crescimento ainda maior do Rugby brasileiro nas próximas décadas. “No ano passado tivemos cerca de 300 jogadores. Ou seja, um crescimento de mais de 30% no número de crianças participantes e admiradoras da bola oval”, explica Emmanuel Armagnat, coordenador das categorias de base do PAC, também conhecida como categoria PETIT. Ele esteve acompanhado do técnico das categorias de base André Hulle na coordenação da atividade.
A previsão de aumento no número de participantes para o próximo ano é ainda mais otimista. “Estamos com incremento constante e podemos até ter a próxima edição do Torneio Pedro Kassab dividida em dois dias para poder receber todos os jogadores e agremiações interessadas”, revela Emmanuel, que é francês e está no Brasil desde a infância. Conhecido como Manu, ele também é um dos protagonistas da disseminação do esporte no País e é reconhecido pela sua imensa contribuição ao PAC e pelo carinho costumeiro com que trata as crianças na categoria de base.
Tradição familiar – Assim como em outras modalidades, o Rugby começa a ter dentro de seu universo de praticantes uma renovação motivada por uma admiração que passa de geração para geração dentre do ambiente familiar. Não são poucas as crianças que cultivam um carinho pelo esporte por ver pais e parentes próximos que têm contato com o Rugby há algum tempo, principalmente a partir da década de 60, quando o Rugby passou a ser incorporado por mais clubes no Brasil.
Com nove anos, Natalie Colares é uma das jogadoras que representam a delegação do Jequitiba Rugby, de Campinas. Ao ser questionada sobre sua admiração pelo Rugby, ela apontou prontamente para sua tia Maysa Medeiros, que sempre a acompanha nos festivais, e é diretora esportiva do Jequitiba Rugby. “Minha tia é quem me estimulou a jogar. E foi muito bom para o meu desenvolvimento e para perder o medo de praticar esportes”, explica a jovem jogadora. |
Rafael de Freitas Quintero, de sete anos, é outro que não esconde a influência do pai Ricardo Quintero na sua preferência pelo Rugby. Foi direto e reto na resposta quando perguntado qual o motivo de escolher o Rugby e não outra modalidade: “Porque meu pai joga e quero seguir o que ele faz. Quero continuar e chegar no adulto. Entre todos os esportes que pratico, como natação e judô, o Rugby é o que eu mais gosto”, conta Rafael.
Nesta última etapa do Torneiro Pedro Kassab, estiveram presentes as delegações das seguintes agremiações: PAC (Pasteur Athétique Club), São José dos Campos, SPAC, Jacareí, Bandeirantes, Rugby em Ação, Hurra, Rio Branco, Cougars/Vinhedo, Arca do Saber, RPT (Rugby Para Todos), Panoá e Jequitiba Rugby/Campinas.
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